quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Igualdade de oportunidades

Trocámos de calendário e por isso surgem mais 365 dias que merecem toda a nossa atenção.
Este ano começo-o a gozar uma licença de parentalidade com a minha esposa e partilho convosco que já começam a existir locais atentos a esta realidade.
Claro está que apesar de não discriminarem os papás a instalação merecia uma solução mais digna...mas estou em crer que deve ser trabalho em progresso.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Reunião Pública descentralizada CML

Lisboa teve mais uma edição de uma reunião pública descentralizada com o propósito único de ouvir os munícipes de duas freguesias, no dia 5 Novembro 2014 destinava-se à freguesias do Areeiro e Alvalade.
Como já me vão conhecendo solicitei a minha inscrição, afinal de contas seria uma oportunidade boa para atualizar conhecimento sobre as obras municipais que têm existido em Alvalade desde Outubro 2013, assim como procurar saber um pouco mais sobre os planos de repavimentação e conservação das vias públicas.
Acontece que no dia 4 de Novembro recebe uma mensagem de correio eletrónico dizendo que não seria possível intervir, uma vez que as inscrições haviam sido muitas e a minha - após telefonemas e mensagens eletrónicas para esclarecimento havia sido remetida para fora das escolhidas.
Ainda assim solicitei informação sobre os critérios utilizados para a seleção das intervenções, com conhecimento a todos os vereadores, inclusive os que não possuem pelouros. Até ao momento nada consta de explicação clara e transparente como isso é feito, mas admito que neste momento efetivamente desconheço qualquer documento que oriente a escolha dos que entram na ordem de trabalhos.
Por outro lado é de se louvar a preocupação dos serviços que ao registarem na manhã de dia 5, o próprio dia da reunião, contactaram-me para que afinal participasse na reunião.
Confesso que ainda tentei com todas as forças dar a volta aos compromissos entretanto assumidos, mas não consegui fazer-me presente, apesar de ter ainda escrito uma intervenção esta não chegou ao destino.
Fica apenas a questão: como é efetivamente feita a seleção dos munícipes?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Depressão metropolitana

Interessante a visão da carruagem do metropolitano na linha verde pela manhã...

Acho que posso afirmar que "ainda sou do tempo", isto porque já levo  cerca de 15 anos de uma rotina de utilização regular do metropolitano. Ainda sou do tempo em que as caras me pareciam familiares, onde era fácil um desabafo do tipo "isto hoje está cheio" e onde observava bastante melho o que se passava.

O efeito social de ler as capas dos livros dos outros, de feito mirone alcançar as gordas do jornal alheio e incrédulo ouvir uma expressão habitualmente berrada "Tou no metro e não te oiço!".

Bom hoje, na viagem de casa para o trabalho, registo que:

- Ainda existe gente a ler livros no metropolitano,
- Observei a destreza de uma senhora, na casa dos 50,  a fazer um pequeno bordado,
- Pequeno grupo de senhoras que se encontram antes do trabalho, começando o social mais cedo
- Mas a esmagadora maioria vai agarrada ao smartphone, com a coluna cervical bem dobrada e sequiosos por encontrar um wi-fi (onde dou conta que me insiro e devo melhorar!)

Sinais do tempo...

E de pensar que o meu avô cortejou a minha avó na paragem de um elétrico em campo de ourique...e com subtileza dizia-me orgulhoso:
Era a forma de lhe ver os calcanhares quando subia ao carro elétrico em frente ao Canas...