Mas o que interessa aqui observar é que estamos na fase final desta obra, ou pelo menos assim parece, notando que hoje começaram as pinturas de reordenamento do estacionamento na Rua Antero de Figueiredo.
Fig. 1 - Operações de pintura de estacionamento na Rua Antero de Figueiredo a 21/02/2014
Importa aqui lembrar que na mesma zona deste bairro, construído na década de 50, houve alguns acontecimentos recentes ditam que se viva ao som do ditado popular "Gato escaldado de água fria tem medo", principalmente no toca a obras públicas.
Estou certo que se lembrarão das obras de intervenção sobre a Avenida Frei Miguel Contreiras...
Da minha curta experiência de vida neste bairro, 23 anos, são pelo menos dois os momentos infelizes de obras na nossa zona que posso juntar a esta atual:
- Obras de alargamento da linha de caminhos de ferro, que faz fronteira entre a nossa Freguesia de Alvalade e a do Freguesia do Areeiro.
O estreitamento da via, a subtração do arvoredo e as promessas incumpridas no que diz respeito à reposição da normalidade desta zona descaracterizada por força da ampliação da estação Roma-Areeiro.
- Obras de construção da faixa ciclável ao longo da Avenida Frei Miguel Contreiras, a mesma que como podem ver teve alguns problemas durante as obras do projeto "Zona 30 - Bairro das Estacas". Até porque até hoje a verdade é que continua a não ligar a lado nenhum, apesar das questões levantadas em 2009.
Todas estas obras têm duas coisas em comum. Falha (ou ausência) de comunicação com a população e quebra da confiança dos residentes em relação à concretização de obras.
Agora estamos de facto é com alguma dificuldade em procurar explicações, isto porque de fininho se retirou o estaleiro da Vila Afifense e se recuperou a prática do estacionamento selvagem.
Fig. 2 - Vila Afifense depois das obras (19/02/2014) Fig. 3 - Vila Afifense durante as obras (1/1/2014)
Quantos lugares de estacionamento conseguimos ganhar no Bairro das Estacas?
Como iremos avaliar o impacto destas obras?
Que lições levamos para o futuro?
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