quinta-feira, 22 de maio de 2014

Laboratórios Vivos e trabalho em rede

Regista-se como um conceito cada vez mais utilizado, os laboratórios vivos (Living lab no orginal) acaba por ser uma forma de racionalizar recursos e criar uma plataforma de parcerias com vista à produção e partilha de conhecimento, normalmente segmentado num enquadramento temático.

Podemos pensar que esta é uma realidade quase pós-moderna, apenas possível em países tecnologicamente avançados, mas pasmem-se os mais incrédulos que esta é uma realidade que já começa a estar bem enraizada um pouco por toda a Europa e, como não podia deixar de ser, também em Portugal.

Fig. 1 - Mapa de implantação retidado do sítio da European Network of Living Labs

São vários o assuntos sobre os quais temos notado a criação de Laboratórios Vivos, são diversas as parcerias de sucesso criadas e registamos que no âmbito das cidades surge uma notícia no início do mês de Maio de 2014 precisamente sobre o assunto.

Desta feita, a notícia é avançada a 5 de Maio 2014, pelo Jornal "Público" com a criação do Rener - Living Lab.

Entre as várias oportunidades que este trabalho em rede introduz um é flagrantemente apontado para o futuro das nossas comunidades, apostando significativamente na eficiência energética, mas também na introdução de meios que favoreçam a mobilidade sustentável.

Mais do que uma opção programática, é uma opção estratégica para o futuro e pessoalmente dou os parabéns às autarquias de Sintra, Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Braga, Almada, Guimarães, Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Faro, Évora, Castelo Branco, Guarda, Beja, Portalegre, Bragança e Vila Real que se mostram empenhados na partilha e construção social no espaço nacional.

Ficaremos atentos a futuros desenvolvimentos, apesar de dificuldades para já identificadas.

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