É cada vez mais evidente que Lisboa está em obras e, um pouco por toda a cidade, assistimos à imperiosa necessidade de reformas.
Mas uma verdade universal sobre obras de construçāo civil é que sāo sujas, repletas de transtorno para os que vāo habitando as redondezas e...bem o mais grave é registar-se na prática uma tripla insegurança.
A mais evidente é claramente a ausência de percurso alternativo para peões. Ė certo que o elétrico passa aí junto, mas nesta praça há outras soluções possíveis (ex. separador central) e é notória a passividade de dois agentes de trânsito deslocados para esta obra.
Depois a paragem forçada do elétrico, de forma a evitar o embate com uma caixa de camiāo colocada no interior do estaleiro e que milimetricamente choca com os retrovisores dos carros elétrico que por ali passam.
Mas se pensava que a insegurança era exclusiva do trânsito poderá notar que existe um trabalhador pendurado numa estrutura metálica, acima de 180cm - configurando-se como trabalho em altura, com risco de morte e evidente negligencia do dono de obra no que diz respeito à legislação de segurança e saúde no trabalho.
No Largo Camões, Freguesia de Santa Maria Maior, parece ser representante do dono de obra/ fiscal/ coordenador de segurança o poeta zarolho que empresta o olho menos bom ao serviço da segurança global.
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